Boa parte do segundo dia foi dedicado a troca de experiências sobre ações direcionadas a estratégias de redução de danos. A mesas “ Redução de anos e as Ações em Saúde junto a Moradores em Situação de Rua” trouxe relatos de campos das cinco regiões do Brasil.
O coordenador do consultório na rua de Goiânia, Elandias Souza, relatou suas experiências desde o inicio do trabalho em 2010, com mais de 400 cadastrados, destacando a criação de vinculo, a distribuição de insumos e as capacitações com a equipe. Do Rio de Janeiro a experiência do Jacarezinho, uma das maiores comunidades da cidade, com cerca de 40 mil habitantes, onde o cotidiano de tráfico, violência e drogas é vivido ao lado de ações de redutores de danos envolvidos na promoção da saúde da população.
A ativista da AREDACRE ( Associação de Redução de Danos do Acre), Bruna Sussuarana, relatou os trabalhos de campo realizados principalmente junto a usuários de anabolizantes e oxi em Rio Branco, na região norte e Edson Facundo de Londrina, no Paraná, anexou a seu relato a realidade difícil da sociedade civil em seu estado, vivendo com financiamentos reduzidos e com demandas crescentes. Fechando as exposições, Sara Viana, supervisora de campo da Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti, de Salvador apresentou o trabalho desenvolvido na cidade onde Estudo feito pela Polícia Civil da Bahia revelou que, dos 199 homicídios com motivação já identificada, ocorridos em Salvador no primeiro trimestre deste ano, 137 tiveram como autores, e boa parte das vítimas, envolvidos com o tráfico de droga.
1 comentários:
Muito bom esse encontro, a equipe da ABORDA esta de parabéns!!
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