ONG de Boa Vista integra projeto “ Reduzindo Danos na Amazônia “
Boa Vista recebe, entre os dias 05 e 08 de Junho, a capacitação para agentes de redução de danos, dentro do projeto “ Reduzindo Danos na Amazônia”, que reúne organizações da sociedade civil de Roraima, Acre e Amazonas. Trinta agentes - membros da sociedade civil e parceiros, serão capacitados. O treinamento irá discutir aspectos conceituais e de prática da redução de danos, além de preparar os agentes de campo para as ações de conhecimento e intervenção, junto a usuários de drogas.
O projeto realizará também levantamento de violações de Direitos Humanos contra usuários de drogas. De acordo com os redutores são constantes atitudes de violência e desrespeito tanto por parte de agentes do estado principalmente nas áreas de segurança e saúde.
Segundo Ana Cristina de Oliveira, presidente da ONG Associação de Luta pela Vida ( ALV), o uso abusivo de álcool e outras drogas têm influencia direta no aumento de casos de HIV, hepatites virais e outras patologias. “ Pretendemos trabalhar pela ótica da Redução de Danos, que estimula a autonomia e o controle do uso sem exigência de abstinência total”, explica. A ALV foi fundada em abril de 1999 e realiza ações de acolhimento e entrevista aos usuários, encaminhamento para tratamento e para os serviços de saúde, aconselhamento e entrega de preservativos e outros insumos, orientações sobre as infecções de TB / HIV / Hepatites Virais e palestras educativas nos locais mais críticos
Com duração de dois anos, as atividades compreendem ainda ações de distribuição de insumos de prevenção e encaminhamento para testagem de HIV, hepatites virais, sífilis e tuberculose outras ações. O financiamento é do Departamento Nacional de DST Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, através do edital de redes cujo resultado foi divulgado em outubro de 2012, quando foram selecionados 16 projetos com financiamento total de R$ 5,6 milhões.
Participam além da Associação de Luta pela Vida (ALV) de Boa Vista,a Associação de Redução de Danos do Amazonas ( ARDAM) e a Rede de Amizade & Solidariedade as Pessoas com HIV Aids, ambas de Manaus e a Associação de Redução de Danos do Acre (AREDACRE) e Associação de Mulheres Revolucionárias do Acre - (AMAR) a estimativa é atingir cinco mil pessoas diretamente ao longo dos 24 meses do projeto.
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