A
oficina do projeto “Reduzindo Danos na Amazônia” terminou nesta sexta (7), às
17h, com 30 novos agentes de redução de danos preparados para atenderem
usuários de álcool e outras drogas. São servidores do CAPSad, SAE (Serviço de
Assistência Especializada), Departamento de Saúde Mental do Estado e Município,
Núcleo Estadual de DST/AIDS e de ONGs (Organizações Não-Governamentais) e
policiais militares.
A
capacitação, que iniciou dia 05, na sede da Associação de Luta pela Vida (ALV),
do projeto “Reduzindo Danos na Amazônia”, que reúne organizações da sociedade
civil de três estados: Roraima, Acre e Amazonas. O treinamento discute aspectos
conceituais e de prática da redução de danos, além de preparar os agentes de
campo para as ações de conhecimento e intervenção, junto a usuários de drogas.
O
agente de redução de danos é o profissional da área da saúde e do bem-estar
ligado a programas governamentais e a ONGs, que trabalha com
a conscientização da população, na tentativa de reduzir os riscos e danos
causados pelo excesso do álcool, de drogas e pela falta de informação.
Entre
as atividades desenvolvidas por esse profissional, estão à sensibilização,
conscientização, orientação e acompanhamento desses usuários, orientação sobre
o uso de contraceptivos, sobre o sexo seguro e
sobre o vírus HIV, entre outras funções. Os agentes podem ser convidados e
contratados para aturem em épocas festivas ou em comunidades carentes ou locais
de difícil acesso à saúde pública.
De
acordo com Ana Cristina de Oliveira, presidente da ONG Associação de Luta pela
Vida (ALV), o projeto é financiado pelo Ministéio da Saúde e Roraima é o
segundo estado integrante desse projeto a oferecer a capacitação. O primeiro
foi o Amazonas.
Durante
os três dias de evento foram discutidos como ética, direitos humanos,
vulnerabilidades, DST/HIV/Hepatites Virais, políticas de drogas no Brasil e no
cenário Amazônico, drogas e dispositivos de acolhimento para os usuários,
dentre outros assuntos. Também estará em pauta o papel do agente redutor de
dados.
RD.
Em relação à política de Redução de Danos (RD), Ana Cristina explicou
que é política pública oficial do Ministério da Saúde, e de diversos outros
países, para lidar de forma adequada com problemas que podem ser gerados pelo
uso de álcool e outras drogas. “A RD não é repressiva, mas inclusiva, que trata
o usuário de drogas sem discriminar”, disse
RD.
2 comentários:
OFICINA FOI MUITO BACANA. OS FACILITADORES (Domiciano Siqueira, Álvaro Mendes e Liandro) FORAM EXCELENTES E CUMPRIRAM O PAPEL. AGORA TEMOS MUITO TRABALHO DAQUI PRA FRENTE E MUITOS DESAFIOS A VENCER, MAS CERTAMENTE CONSEGUIREMOS CUMPRIR O QUE PRECONIZA A POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS, FAZENDO AS ADEQUAÇÕES QUE NOSSO ESTADO NECESSITAR. ABRAÇOS E ATÉ BREVE MENINAS E MENINOS. Patrícia Ludmila
Esse é o verdadeiro caminho, fazer com que as pessoas conheçam a RD por meio de pessoas capacitadas e que acreditem na RD.
Parabéns!!!
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