Foi
num evento de aids de 1997, em Brasília, que a Associação
Brasileira de Redução de Danos foi fundada. Na época o uso de
drogas injetável era importante fator de transmissão do vírus HIV
e exigia uma ação social, muito além do que a governamental
poderia alcançar. “ Reunimos ativistas, pesquisadores e usuários
de drogas e decidimos formar uma associação que nos representasse e
formulasse propostas de políticas públicas”, conta Domiciano
Siqueira primeiro presidente da ABORDA.
Ontem,
vinte anos depois, a organização conta sua história numa
publicação que além de resgatar a trajetória da instituição,
reflete sobre o momento atual e apresenta fatos históricos mundias
sobre a repressão ao uso de drogas e o crescimento do movimento
antiproibicionista. A publicação conta experiências de redução
de danos nas cinco regiões do Brasil e trás dois artigos: um
dedicado a relação de RD e antiproibicionismo escrito pela redutora
Ingrid Farias de Pernambuco e outro apresentando pontos em comuns de
atuação sobre aids e drogas de autoria do jornalista Liandro
Lindner, que também editou a revista.
Segundo
o presidente da ABORDA, Álvaro Mendes, a rede “ está presente em
todos os estados brasileiros e atua tanto na área de prevenção a
saúde, como na garantia dos direitos humanos das pessoas que usam
drogas.” O mobilizadores representam a ABORDA nos estados que cota
também com mobilizadores regionais. No mês passado em Salvador foi
realizado o XII encontro nacional que definiu linhas estratégicas de
ação para os próximos anos.
A
publicação teve a parceria do Departamento de IST/Aids e Hepatites
Virais do Ministério da Saúde e terá distribuição nacional e
gratuita, podendo a versão digital ser acessada em https://www.dropbox.com/s/f7mn7dsaiddbbn4/Revista%20ABORDA.pdf?dl=0
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